Inspiração transformada em palavras!!! Imagens capturadas eternizando momentos!!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Livros do Autor


Este é um dos livros do autor, prefaciado com as seguintes palavras:
Coração Distante é uma obra de amor. Uma declaração de amor verdadeiro. Um amor que transcende o próprio coração por ser grande demais.
É o livro ideal para presentear a pessoa amada. É o livro ideal para quem vivencia um grande amor.
Coração Distante é fruto da pureza de um amor sem fronteiras e sem os limites do próprio coração.
Coração Distante é o vislumbre de uma dedicação plena e o gosto pela liberdade de um amor que não impõe grilhões.
Coração Distante é o ideal de um amor que se encanta e mira o infinito ao encontro de si mesmo como a mais perfeita realidade.
Lazaro Nascimento

LAZARO NASCIMENTO

 lazaro nascimento
Nasci em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, Rio Casca, em 17 de Dezembro de 1971.
Fui morar em santo Antônio do Grama, com um ano e seis meses de idade. Foi lá que eu brinquei de correr para lá e para cá, até os dois anos e meio de idade, quando tive paralisia infantil.
A doença me levou a ficar internado no hospital por nove meses. Quando voltei para casa, voltei usando um aparelho na perna direita.
Usei esse aparelho até que não servisse mais em meu tamanho.
A gente cresce, não é?
Depois, tive que me virar como pude para me locomover.
Minha família não tinha condições de comprar um aparelho novo. Comecei a usar muletas aos seis anos, para ir para a escola. Quantos tombos até aprender! Meu Deus! E depois que aprendi também. Muitas quedas me levaram ao chão. Até aprender a ter paciência comigo mesmo. Ao menos um pouco. Sabe como é! Quando a chuva se arma no horizonte e a gente nem quer se molhar!... Mas é a vida, batendo para ensinar. Um dia a gente aprende de verdade.
Estudei na escola Estadual Mariano Gomes, onde pude aprender com ótimos professores.
Catarina era a minha primeira professora. Wânia Lopes era minha Diretora na escola, nos meus primeiros anos de estudante.
Estudei também com Dona Arlete, com Rita Braga, Marília Abduani, Consolação Russo, Marilia Zinato, Maria das Graças Braga, Vilma Braga, professor Ilídio Barbosa, Professor João Luis Anacleto e muitos outros professores. Agradeço a todos.
Desde muito cedo, peguei gosto pela leitura de livros. E quando aprendi a escrever, comecei a escrever os meus primeiros versos. Quem me incentivou mesmo a continuar escrevendo foi a minha professora e poeta Marília Abduani, hoje, residente em Piedade de Ponte Nova/MG, a ela agradeço muito por ter me inspirado a seguir esse rumo.
Minhas primeiras publicações, foram no jornal mural da escola, depois publiquei no jornal Tribuna da Mata, de Rio casca, publiquei também no jornal Folha de Ponte Nova. Mas meu sonho sempre foi, publicar um livro. Queria ser um escritor famoso, que nem Carlos Drummond de Andrade. Que pecado o meu! Sonhar é de graça!
Mudei-me para São Paulo, em 1991 e em 1993 editei o meu primeiro livro, com o título A Presença de Deus, pela Editora Scortecci. Depois disso, fiquei um tempo sem escrever, amadurecendo minhas idéias, aprimorando o meu crescimento pessoal interior, até que em 1999, voltei de novo a escrever.
Sem condições para editar os meus livros através de uma gráfica, passei a editar os meus livros no computador, a partir de 2005, quando participe da”1ª Mostra Cultural de Pariquera Açú”.
O ano de 2006, foi quando fiz uma cirurgia na perna, para corrigir um pouco a seqüela da paralisia infantil. Agradeço à equipe de profissionais da AACD, por tudo que fizeram por mim. Agradeço especialmente à Juraci Martins Chaves, minha esposa, pela paciência que teve comigo, durante o meu período de repouso e tem até hoje.
Na minha jornada, vendia meus livros pessoalmente, batendo de porta em porta e mostrando os meus livros.
Não era tarefa fácil. É a luta! Poetas também moram, comem, bebem, pagam água, luz...
Em 2009, expus os meus livros na 1ª Feira Cultural de Sete Barras/SP, organizado pela Associação União Racional, onde tive a oportunidade de conhecer o poeta e declamador, Julio César da Costa, de Miracatu, Marcelo Plácido, também poeta de sete Barras, por meio dos quais fiquei conhecendo o site do grupo,  WWW.literatodovale.blogspot.com, onde faço postagens atualmente. Alguns poemas de minha autoria, podem ser lidos no blog www.noedos.blogspot.com, criado por mim, com o nome de NOESIAS, que quer dizer, poesias de Noé, que sou eu mesmo.
Através desses contatos, foi possível participar da 21ª Expovale de Registro/SP, em exposição de livros de vários escritores do vale do Ribeira.
Atualmente, estou me preparando para participar da Antologia Poética do vale do Ribeira, juntamente com outros escritores do Vale do Ribeira, que tive a felicidade de conhecer, no 1º Encontro Literário Regional, realizado no KKKK, em registro/SP, onde se reuniram escritores, poetas e jornalistas do vale do Ribeira. E assim, a luta continua. 
Vendo os meus livros, batendo de porta em porta como ambulante, em  Sete Barras, onde moro atualmente há aproximadamente dez anos e  em várias cidades da região. Espero um dia encontrar patrocínio para minhas obras. Sonho ver os meus livros editados por uma Editora e distribuidos pelas livrarias do Brasil. Pois, artesanalmente, como são feitos os meus livros, por mim mesmo, torn-se mais difícil alcançar esse intento. O poeta não pode parar!   

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fraguimento de "Viagem Entre ais e Risos"

O sol brilhou novamente meus olhos,
A me dizer que eu havia sobrevivido,
Ao meu próprio cataclismo onde estava caído,
Perdido no escombro de minha própria cama.

Afoguei-me no meu próprio grito último,
A relutar a solidão e a presença de franqueza,
Em torno de meu corpo e de minha realeza,
Num momento de cheque-mate sem fama.

Tive medo de mim por um momento,
Olhando face a face alguém familiar,
Falei comigo em silêncio para não me escutar,
O meu plano contra mim na emboscada.

Fui mais rápido que minhas próprias pernas,
 Num teste que me armei de esperteza,
Para provar se eu tinha ou não certeza,
De algo em minha memória registrada.

Fugi sem saber para onde, nem o motivo,
Do meu rosto no espelho do consultório;
Sorri ao morto estirado em seu velório,
E falei comigo, à meia noite, na encruzilhada.

Eu queria me calar para ouvir o silêncio.
Que o silêncio falasse, eu queria compreender.
Queria falar ao sol que se pôs a romper,
Numa manhã, quando me chamaram louco.

sábado, 28 de agosto de 2010

Fraguimento de "Viagem Entre ais e Risos"


O sol brilhou novamente meus olhos,
A me dizer que eu havia sobrevivido,
Ao meu próprio cataclismo onde estava caído,
Perdido no escombro de minha própria cama.

Afoguei-me no meu próprio grito último,
A relutar a solidão e a presença de franqueza,
Em torno de meu corpo e de minha realeza,
Num momento de cheque-mate sem fama.

Tive medo de mim por um momento,
Olhando face a face alguém familiar,
Falei comigo em silêncio para não me escutar,
O meu plano contra mim na emboscada.

Fui mais rápido que minhas próprias pernas,
 Num teste que me armei de esperteza,
Para provar se eu tinha ou não certeza,
De algo em minha memória registrada.

Fugi sem saber para onde, nem o motivo,
Do meu rosto no espelho do consultório;
Sorri ao morto estirado em seu velório,
E falei comigo, à meia noite, na encruzilhada.

Eu queria me calar para ouvir o silêncio.
Que o silêncio falasse, eu queria compreender.
Queria falar ao sol que se pôs a romper,
Numa manhã, quando me chamaram louco.

Fragmento de "Mandala Colorida"

Caminhei por uma estrada
Onde no seu final,
O abismo forjava conquistas,
Numa estrada vadia,
Vazia,
Onde só os fracos transitam
Com o intuito de atingir a meta.
Uma estrada que consegui voltar
Por ela,
E seguir por um novo rumo...
Eu não era santo
Era apenas um homem,
Em busca de luz,
Para voltar a ser luz...
Vi o silêncio
Impresso no rosto,
Dos que decidiram comigo,
Voltar por um caminho doloroso,
Onde nossas feridas clareavam
As sombras dos nossos corpos,
Onde dos nossos pés saiam lascas,
Fazendo voar de nossas passadas,
Pequenas constelações de estrelas,
Que iluminam duras contas
No rosário da via,
A vida de quem busca a mesma meta.
A meta da eterna luz.
Vi molhar o chão
A lágrima
Dos que tomaram a mesma decisão,
Mas tinham apenas,
A força da vontade,
Volvida por um corpo enfraquecido,
Pelas pancadas do sofrimento.
Vi fortes
Que não tinham pés.
Fortes que não tinham mais corpos
Como sobressalentes,
Enxugarem as faces dos decididos,
E levantarem da terra úmida,
As suas carcaças.
Vi
Gente que procura
Com coragem para encontrar.
Vi gente que encontra
Sem coragem para aceitar.
Vi gente que recusa
O maior presente
Que a natureza pode dar,
Com o sincero abraço
De quem ela escolher
Para representá-la.
Vi gente que não se deixa levar,
Pela malograda ignorância,
E dei os meus parabéns.
O nove,
Fez diferença nas vias
De fato,
Mas eu não parei.
Deixei uma flor amarela,
Na janela dela,
Na noite de Natal
E continuei a viver
Até o dia amanhecer.
Vi a alameda enfeitada
Com o mapa da mina;
Cegos tatearam o tráfego
E negarem a minha mão...
Os que pensavam ver
Por enxergar as vitrinas...
E nada pude fazer...
Além de gravar,
Mais e mais em minha mente,
Todas as saídas do labirinto...
Andei sob a chuva da madrugada,
Com o meu chapéu na mão,
Um amor no coração,
Por uma mulher entre milhões,
E milhões de amores,
Por todos os seres,
E minha serenidade
Era o pêndulo de uma balança,

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DO OUTRO LADO DA PORTA


Forças que se atraem e se encontram,
Momentos importantes a união fortalece,
Vínculos que se embalam e na natureza cresce
São as mútuas satisfações que contam.

Como é  bonito a luz á carta branca,
Na mão de quem seja digno que a suporte,
Que lá, diante da porta, faz-se porte
Do ir e vir como costume de nobre aliança.

O amanhecer floresce ou a tarde vem,
A despedida como a chegada fazendo bem,
O que se deu e o que se ganhou o que importa.

Valeu somar na boa energia do mundo,
Valeu eternizar num momento um segundo,
Estando a se encontrar além da porta.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ETERNA LIÇÃO


O sol brilha noite e dia e não desvirtua,
É sua eterna lição a todos os viventes...
Na jornada da vida minha e na tua,
Temos que aprender eternos brilhantes.

A nossa lição, melhor que seja de amor,
Salvar, em vez de condenar em pensamento...
Se não puder ser remédio, não ser dor,
Nem um peso ao ar, com mau sentimento.

Melhor ser surdo ao apelo da maldade,
Melhor ser mudo quando quer falar o ódio,
E seguir em frente a caminho na felicidade.

O nosso ver, que seja olhar de compreensão,
A elevar o que nos antecede e acompanha,
Com lição eterna em nossa efêmera missão.

EM BUSCA DO SER

Ainda que a balança oscile o vago estar,
Ser, é o maior objetivo que rege a vida,
Que cavalga num balanço entre céu e mar,
O ser que vai e sempre regressa da partida...

Até que um dia, fixe o querer ou o não querer,
É seguir avante na direção para cima...
Além do sol, há um belo lugar para viver
A vida que não se sujeita ao sabor do clima...

Somos um lar provisório de portas abertas,
Com a missão de aprender as escolhas certas,
Até que a partida, leve à derradeira morada.

Somos uma vida, em posse de dois passaportes,
Nem trajeto sujeito a passos fracos e fortes...
Importa é chegar ao final da verdadeira estrada.

O DESCONHECIDO




Um ser perdido, sem saber por que existe,
Entregue aos fatos, sem alcançar respostas,
Nem o que leva nem o que traz em suas costas,
Da vida, de causas e efeitos de passado triste.

Um ser sem destino, a viver da morte,
Para existir sendo a vida de outras vidas...
A sofrer duras penas, de tribunas esquecidas,
De tribunais desconhecidos da própria sorte.

Penas impressas na alma, como herança,
A abalar a alma para lapidar a esperança,
Do que segue adiante, sob pena e julgamento.

Um ser, sem conhecer a própria sina,
Nem que lhe espera o que o amanhã lhe destina,
Sofre, sem nem saber o motivo do sofrimento.